Nesse fim de semana, fui feliz em vivenciar um encontro multicultural único!
O governo da Argentina promove todos os anos um festival que se chama “Fiesta de las Colectividades”, para celebrar e homenagear os povos imigrantes que aqui vivem. Olha que fantástico isso!
Tive o prazer de ver de perto todo esse movimento, apreciar mais de 50 stands de gastronomia e artesanatos locais e assistir gratuitamente 23 grupos de danças folclóricas e/ou típicas de cada país.
Ao todo o festival proporcionou 60 grupos de dança (alguns países com mais de um grupo) durante o sábado dia 07 e domingo dia 08.

Apaixonada por culturas de todos os tipos, fiquei impressionada com a riqueza do festival e com o respeito e receptividade dos argentinos com povos de fora. De verdade, devemos re-pensar os conceitos distorcidos que temos da Argentina e dos povos latinos. Desde que cheguei aqui, venho refletindo sobre a nossa visão limitada da América Latina. Falo mais sobre isso neste post relacionado aqui (clique para ler mais a respeito).

O que mais me chamou atenção no festival foi a diversidade! São inúmeras comunidades do mundo todo que hoje vivem aqui e passam de geração a geração seus costumes e tradições para não deixar morrer suas origens.

Houve a participação de grupos como: alemães, árabes, armênios, russos, austríacos, bolivianos, brasileiros (claro que não estaríamos de fora!), búlgaros, checos, chilenos, chineses, colombianos, escoceses, haitianos, japoneses, libaneses, franceses, peruanos, mexicanos, nigerianos, palestinos, etc, etc etc.

Foi um verdadeiro culto às raízes, às vezes até milenares. Digo isso ao observar a principal motivação pela qual as danças típicas surgiram, que foi por uma causa muito elementar: celebrar o início da primavera. Ah, como é maravilhoso isso de comemorar o sol! Nós brasileiros não entendemos muito disso, é verdade… O solzão tá laa, todos os dias, queimando nossa cabeça, quer a gente queira ou não.
Mas para esse pessoalzinho que está longe da linha do Equador, a primavera é linda e amena e sinal de CULTIVO, ou seja, fartura e prosperidade! Então é bonito notar todas as cores e flores em seus trajes típicos (a maioria) e a leveza das danças. 🙂








E é claro que não pude deixar de comer uma coxinha! 😉
10 de novembro de 2015 at 21:38
Very bueno! Quanto cultura em BA, muito legal essa receptividade por parte dos nossos hermanos. Temos tanto a aprender…
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